sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Cidade equestre
Desenho de Luís Veiga Leitão in Obra Completa, 1997
A cidade equestre
No rio mergulha
Seus cascos de granito
E sobe
A galope
Encosta arriba
Num salto a prumo
(Lá onde o casario morre)
Upa!
É uma torre
Torre de pedra e nuvem
De pássaro de fogo
De corpo de mulher
Torre de tudo e de quanto
O sonho
A palavra o canto
Pode e quer.
Luís Veiga Leitão, «Linhas do Trópico», 1977,
in Obra Completa, Porto, Campo das Letras, 1997
Poeta e artista plástico, n. em Moimenta da Beira em 1912 e f. em Niterói - Brasil em 1987.
Militante antifascista, foi demitido pelo regime de Salazar de escriturário da 7.ª Brigada Cadastral da Federação dos Vinicultores da Região do Douro e obrigado a exilar-se. Foi membro do grupo literário Germinal.
A cidade equestre
No rio mergulha
Seus cascos de granito
E sobe
A galope
Encosta arriba
Num salto a prumo
(Lá onde o casario morre)
Upa!
É uma torre
Torre de pedra e nuvem
De pássaro de fogo
De corpo de mulher
Torre de tudo e de quanto
O sonho
A palavra o canto
Pode e quer.
Luís Veiga Leitão, «Linhas do Trópico», 1977,
in Obra Completa, Porto, Campo das Letras, 1997
Poeta e artista plástico, n. em Moimenta da Beira em 1912 e f. em Niterói - Brasil em 1987.
Militante antifascista, foi demitido pelo regime de Salazar de escriturário da 7.ª Brigada Cadastral da Federação dos Vinicultores da Região do Douro e obrigado a exilar-se. Foi membro do grupo literário Germinal.