domingo, 7 de março de 2010

12 de Março: Onda Poética no Festival Tucátulá de Espinho
























Ai Portugal, Portugal!


Concepção, guião, coordenação:

Anthero Monteiro ♦


Secretariado:

Manuela Correia


Leituras nesta sessão:

Amílcar Mendes ♦ Anthero Monteiro ♦

Diana Devezas ♦ Luís Carvalho ♦

Ana Afonso Ana Almeida Santos

Rafael Tormenta

Outros colaboradores:

António Regedor ♦ António Luiz ♦

Bebiana Ribeiro ♦ Carlos Jorge ♦ Carlos Luís Gaio ♦ Edgar Carneiro ♦

Gabriela Ramalho ♦ Gilberto Pereira ♦

Graça Vasconcelos ♦ Isabel Graça ♦

João Arezes ♦ Juliana Oliveira ♦

Maria do Céu Reis ♦ Maria Mar


Colaboração musical:

Carlos Andrade (voz e guitarra acústica) ♦


Apoio técnico:

Carlos Fonseca ♦ Rui Fonseca ♦

Contactos:

227643788 919287338

antero.monteiro@netvisao.pt


Organização:

Câmara Municipal

de Espinho


Ai Portugal, Portugal!

Colagem de textos e canções de vários autores portugueses, desde o século XIX até à actualidade, através dos quais se pode aquilatar
da perspectiva crítica e amarga que têm do seu país:

António Nobre:
Que desgraça nascer em Portugal!

Sebastião da Gama:
Meu país desgraçado!...
Meu povo anémico e triste,
meu Pedro-Sem sem forças, sem haveres!

Guerra Junqueiro:
Um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando
nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai.

Ruy Belo:
No meu país não acontece nada.

Alexandre O’Neill:
Ó Portugal,
meu remorso,
meu remorso de todos nós…

Jorge de Sena:
Oh! terra de ninguém! Ninguém! Ninguém!
Eu te pertenço!
Mas seres minha, não!

12 ANOS DE ONDA POÉTICA

A Onda Poética começou nesta cidade de Espinho, na Livraria Livramar, na Rua 62, em Março de 1998, por iniciativa da própria livraria e da Elefante Editores e com a colaboração do poeta Anthero Monteiro, seu coordenador.
Os seus colaboradores provêm de Espinho, mas também do Porto, Vila Nova de Gaia e do concelho de Santa Maria da Feira.
Com o encerramento da livraria, a tertúlia andou, algum tempo, perdida pelas degradadas instalações da Biblioteca Gulbenkian local, até que passou para o Bar Dominó do Casino de Espinho, aí “residindo” alguns anos.
Como, porém, as regras das salas do jogo não permitiam a entrada a menores de 18 anos, o que prejudicava o objectivo de sensibilização dos mais jovens para a poesia, a Onda Poética tem-se realizado na sala das sessões da Junta de Freguesia de Espinho, na segunda quinta-feira de cada mês.
Passaram pela Onda, nestes doze anos, inúmeros escritores e poetas, actores e diseurs de renome, cantores, músicos e grupos musicais e algumas personalidades hoje muito conhecidas do teatro, das novelas e da televisão. Entre os “residentes” contam-se meia dúzia de poetas com obra publicada.
A Onda Poética tem ainda um historial de inúmeras exibições em bares, livrarias, bibliotecas e associações culturais em dezenas de localidades de Espinho, Porto, Feira, S. João da Madeira, Ovar, Vila Nova de Gaia, Famalicão, entre muitas outras.