quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Porque
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Manuela Correia
na Onda Poética de
11/12/08
Porque o teu corpo é verde quando o penso
e o teu silêncio é branco no meu sono
Porque os teus braços são grandes planícies
onde eu caibo em êxtase e em abandono
Porque o teu torso é o feltro que me nimba
e as tuas mãos são o sol da quentura
Porque o teu sorriso é um lustre acordado
e o teu coração é um lar de ternura
Porque a tua boca é a fonte mais pura
onde a sede me morre alegremente
Porque os teus olhos são caleidoscópios
onde o meu coração não se desmente
Porque és para mim a árvore infinita
e para ti eu sou a eterna flor
É que o tempo se alonga de joelhos
quando um de nós soletra Meu amor
Manuela Correia, Poemas Tri Angulares,
Espinho, Elefante Editores, 2002
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Manuela Correia
na Onda Poética de
11/12/08
Porque o teu corpo é verde quando o penso
e o teu silêncio é branco no meu sono
Porque os teus braços são grandes planícies
onde eu caibo em êxtase e em abandono
Porque o teu torso é o feltro que me nimba
e as tuas mãos são o sol da quentura
Porque o teu sorriso é um lustre acordado
e o teu coração é um lar de ternura
Porque a tua boca é a fonte mais pura
onde a sede me morre alegremente
Porque os teus olhos são caleidoscópios
onde o meu coração não se desmente
Porque és para mim a árvore infinita
e para ti eu sou a eterna flor
É que o tempo se alonga de joelhos
quando um de nós soletra Meu amor
Manuela Correia, Poemas Tri Angulares,
Espinho, Elefante Editores, 2002