terça-feira, 4 de agosto de 2009
Soneto com todos
neste primeiro verso tomo lanço
no segundo começo o devaneio
no terceiro prossigo sem receio
no quarto prá segunda quadra avanço
no quinto é outra estrofe e eu vou de manso
no sexto continuo o meu passeio
no sétimo já estou mesmo no meio
no oitavo salto em frente sem descanso
no nono desço a escada para a base
no décimo até acho isto faceto
no undécimo é a derradeira fase
no décimo segundo outro terceto
no décimo terceiro já está quase
e agora fecho à chave o meu soneto
Anthero Monteiro (inédito)