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Estava a jantar no PING-PONG com uma amiga realmente simpática.
Na altura do conhaque a acompanhar o café, lembrou-se de repente: «e se este fosse o último?»
Pediu mais outro conhaque, mesmo antes de acabar o que estava a degustar.
À porta, quando saía, o Tião Medonho atirou-lhe quatro de 38 exactas, abaixo do diafragma, e foi-se embora.
Isto de religião é uma coisa tremendamente complicada, sempre tenho dito. E a minha mãe confirma.
Mário-Henrique Leiria, Contos do Gin-Tonic,
Lisboa, Editorial Estampa,1976, 2.ª ed.