segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Renascer
Novo redentor -
A nova era impacientemente olha
Para o caminho da tua vinda.
Que mensagem trouxeste
Ao Mundo? Na arena mortal
Que lugar foi preparado para ti?
Que nova morada
Trouxeste para ser usada
No culto de Deus no Homem? Que canção celestial
Ouviste antes de vires?
Que grande arma para o combate do mal
Colocaste na aljava, à cintura
Do jovem guerreiro?
Será que tu, talvez onde um mar de sangue mancha o teu caminho,
Onde há maldade e discórdia,
Construirás um mundo de paz,
Um lugar de encontro e peregrinação?
Quem poderá saber se está escrita na tua fronte
A invisível marca
Do triunfo de alguma grande causa?
Hoje procuramos o teu nome por escrever:
Pareces estar fora do palco,
Como uma iminente estrela da manhã.
As crianças voltam a trazer
Uma mensagem de confiança -
Parece que prometem redenção, luz, amanhecer.
Rabindranath Tagore, Poesia,
Lisboa, Assírio & Alvim, 2004
Poeta indiano, amigo de Gandhi, nasceu em Calcutá em 1861. Prémio Nobel da Literatura em 1913.
Na apresentação deste livro, feita por José Agostinho Baptista, pode ler-se:
«...em tempos de fealdade e destruição que nos afligem, é importante e quase sagrado que esta poesia se eternize, que a sua música não deixe de tocar, que os poemas da estirpe de Tagore continuem a marcar indelevelmente os territórios da palavra.»
A nova era impacientemente olha
Para o caminho da tua vinda.
Que mensagem trouxeste
Ao Mundo? Na arena mortal
Que lugar foi preparado para ti?
Que nova morada
Trouxeste para ser usada
No culto de Deus no Homem? Que canção celestial
Ouviste antes de vires?
Que grande arma para o combate do mal
Colocaste na aljava, à cintura
Do jovem guerreiro?
Será que tu, talvez onde um mar de sangue mancha o teu caminho,
Onde há maldade e discórdia,
Construirás um mundo de paz,
Um lugar de encontro e peregrinação?
Quem poderá saber se está escrita na tua fronte
A invisível marca
Do triunfo de alguma grande causa?
Hoje procuramos o teu nome por escrever:
Pareces estar fora do palco,
Como uma iminente estrela da manhã.
As crianças voltam a trazer
Uma mensagem de confiança -
Parece que prometem redenção, luz, amanhecer.
Rabindranath Tagore, Poesia,
Lisboa, Assírio & Alvim, 2004
Poeta indiano, amigo de Gandhi, nasceu em Calcutá em 1861. Prémio Nobel da Literatura em 1913.
Na apresentação deste livro, feita por José Agostinho Baptista, pode ler-se:
«...em tempos de fealdade e destruição que nos afligem, é importante e quase sagrado que esta poesia se eternize, que a sua música não deixe de tocar, que os poemas da estirpe de Tagore continuem a marcar indelevelmente os territórios da palavra.»